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sábado, 28 de março de 2009

Saudade

Tem dias que bate uma saudade dela, não sei explicar muito bem, mas quando ouço a Amy Winehouse me lembro dela, hoje é um desses dias. Por que a Amy me lembra ela? Não sei, deve ser a associação que faço por achar a voz e a canção da Amy uma das coisas mais lindas que escutei nos últimos meses e como para mim ela era assim, a coisa mais linda e fantástica que conheci pela minha vida toda, devo fazer essa associação.

Saudade, dizem que só nós os latinos sabemos o que é esse sentimento, não sei ao certo se isso é bom ou ruim, sei que a minha saudade é daquela de até hoje, depois de cinco longos anos, não ter diminuído em nada. Ainda a vejo com seu sorriso lindo correndo pra me abraçar quando eu chegava de viagem, nunca vou esquecer esse rosto e essa cena.

A minha saudade é daquelas que ainda tenho vontade de poder contar as minhas alegrias e conquistas pra ela e saber que a vibração dela comigo é verdadeira, que a minha vitória é a dela também. A minha saudade é daquelas de que em dias conturbados eu gostaria de poder contar tudo pra ela e escutá-la por horas, ouvindo suas palavras com a sua imensa sabedoria que sempre me tranqüilizava e me deixava em paz. A minha saudade é daquelas que eu não tenho vontade de contar nada pra ninguém, pois as outras pessoas não me compreendem como ela compreendia. A minha saudade é daquelas de que eu nunca mais me alimentei direito, porque não consegui aprender a comer outra comida que não seja aquela que ela fazia para mim.

A minha saudade é diária, é constante, é o que a faz permanecer viva na minha memória e nos meus sentimentos. A minha saudade, me move pra frente, me faz continuar vivendo, me faz buscar novas conquistas, pois tenho o compromisso comigo mesma de honrar o nome que ela me deu, tenho a obrigação de ser pelo menos perto daquilo que ela queria que eu fosse. A minha saudade é a forma que eu tenho de continuar com ela.

Saudades de você, minha linda mãe, te amo para sempre!

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